sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre em Realengo - Bandido invade escola e mata várias crianças .

A Polícia Federal vai investigar se o atirador Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 estudantes e feriu outras 12 na manhã de quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, teve ajuda para preparar o ataque.
A PF vai estudar a carta e checar se o atirador tinha alguma relação com um possível grupo terrorista. Objetivo é descobrir se Oliveira agiu sozinho ou teve ajuda de terceiros.
Fotos: imagens mostram o massacre
Envie mensagem de apoio às famílias das vítimas
Vídeo: veja a cobertura completa
Saiba tudo sobre o ataque a escola
A intenção da Polícia Federal era investigar ainda o computador de Wellington, entretanto a prova foi encontrada destruída na casa do atirador, em Sepetiba, na zona oeste.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.
Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdome do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Os velórios e os enterros serão realizados a partir desta sexta-feira (8).
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu a perícia na escola no início da noite de quinta-feira. O inspetor Guimarães, responsável pela análise, disse que o assassino deve ter atirado de maneira aleatória contra os alunos. A polícia está investigando se os estudantes que morreram eram do 8º ano de escolaridade (antiga 7ª série). A perícia deve confirmar que as vítimas atingidas estavam sentadas na primeira fileira da sala de aula.

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More